O Alquimista - Resenha crítica - Paulo Coelho
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O Alquimista - resenha crítica

O Alquimista Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Ficção e Estilo de vida

Este microbook é uma resenha crítica da obra: O Alquimista

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-438-1073-7

Editora: Paralela

Resenha crítica

Intérprete de Sonhos

Santiago, ao iniciar sua jornada, decide passar a noite em uma igreja abandonada, com seu rebanho de ovelhas. Um enorme sicômoro cresceu no local onde costumava estar a sacristia e, ali, o pastor adormece e tem mais um de seus sonhos recorrentes. 

Neles, ele sempre está em um campo com seu rebanho quando é visitado por uma criança que o transporta para as pirâmides no Egito; ali, diz a criança, Santiago encontrará um tesouro escondido. Cada vez que Santiago está prestes a descobrir a localização específica do tesouro, porém, ele acorda.

Na manhã seguinte, Santiago fala com suas ovelhas sobre uma garota que ele ama. Embora ele sequer saiba seu nome, encantou-se ao avistá-la vendendo as lãs de seu pai mercador. No caminho para ver o comerciante e sua filha, o jovem visita a vila de Tarifa, onde encontra uma velha senhora que interpreta sonhos.

Embora não lhe cobre nada pela interpretação de seu sonho, a velha impõe-lhe uma condição: Santiago deve compartilhar com ela um décimo de qualquer tesouro que encontrar.

Segundo ela, o sonho está na chamada “língua do mundo" e Santiago deve, efetivamente, viajar para as pirâmides, onde encontrará um tesouro que o deixará rico. 

Melquisedec

No mercado local, Santiago encontra Melquisedec, que diz que todos os que acreditam no livro creem, consequentemente, na maior mentira do mundo: que, ao envelhecer, as pessoas perdem o controle de seu futuro e de suas vidas, sendo dirigidas pelo destino.

Melquisedec se oferece para ajudar o jovem a encontrar o tesouro escondido em troca de um décimo de suas ovelhas. Ao se identificar como rei de Salem, Melquisedec explica a Santiago que descobriu sua “lenda pessoal”, isto é, aquilo que ele sempre quis realizar.

Apenas quando envelhecem, é que as pessoas se convencem de que é impossível alcançar as Lendas Pessoais. Na verdade, porém, quando você realmente deseja algo, é porque essa vontade se originou na Alma do Mundo. De fato, a única responsabilidade que uma pessoa tem é realizar o próprio destino.

Mercador de Cristais

Santiago atravessa o estreito de Gibraltar e se encontra em Tânger, uma cidade no norte de Marrocos, onde ele é roubado por um homem que leva todo o seu dinheiro. Como resultado dessa infeliz ocorrência, nosso pastor se dá conta de que ele é como todo mundo: “Vejo o mundo em termos do que eu gostaria que acontecesse e não do que realmente acontece”. Decide, então, pensar positivamente, considerando-se um aventureiro e não uma vítima.

Em meio à necessidade desesperada de obter dinheiro, Santiago é contratado por um mercador de cristais. O problema é que nem o salário de um ano todo de trabalho pagaria sua viagem ao Egito, que fica a milhares de quilômetros de distância.

Os conceitos aprendidos com suas experiências anteriores são empregados por Santiago que, em apenas 11 meses de trabalho, atua para fazer com que a loja de cristais tenha um enorme sucesso, possibilitando-lhe, então, seguir em frente em busca de sua Lenda Pessoal.

O inglês

A partir desse momento, o autor nos apresenta outro importante personagem: o inglês. Esse homem passou uma década na universidade tentando encontrar a única língua verdadeira. Antes de viajar para o norte da África, estudou Esperanto, um idioma universal, depois, as religiões do mundo e, finalmente, Alquimia.

Ao conversarem, o inglês demonstrar acreditar na força dos presságios e que, segundo ele, o nosso jovem pastor também está em busca de uma língua individual.

Caravana

Santiago e o inglês se juntam a uma caravana, que consiste em mais de 200 pessoas. Pouco antes de partir, o inglês diz que não existem coincidências. Nosso pastor se dá conta que “quanto mais se aproxima da realização de sua Lenda Pessoal, mais ela se torna sua verdadeira razão de ser”.

Cruzando o deserto com a caravana, Santiago se pergunta se está aprendendo a “linguagem universal que lida com o passado e o presente de todas as pessoas”. Lembrou-se, também, que sua mãe se referia a esse conhecimento como “sorte”, enquanto comerciante de cristal preferia o termo “maktub” (que pode ser traduzido como “estava escrito”).

Os integrantes da caravana, porém, estão bastante tensos, cautelosos com qualquer coisa que sugira uma invasão das tribos do deserto que se encontram em guerra. Apenas o condutor de camelos que fez amizade com Santiago parece estar despreocupado.

Ele diz que não teme a guerra tribal porque vive apenas no presente. “Se você puder sempre se concentrar no presente, será um homem feliz”, ele dizia. Agora que chegamos à metade da leitura, chegou a hora de ver como os aprendizados que Santiago adquire ao longo de sua busca impactam o seu destino.

Oásis

Pela manhã, ao acordar, Santiago vê fileiras de tamareiras se estendendo por todo o deserto. O inglês se mostra aliviado por ter chegado ao oásis, pois, agora, ele poderá encontrar o alquimista que procurava. O pastor pensa em seu tesouro e na distância que ainda o separa de seu prêmio, percebendo que quanto mais se aproxima de realizar o seu sonho, tanto mais distante ele parece.

O condutor de camelos relata que os oásis são considerados territórios neutros, uma vez que são povoados, principalmente, por mulheres e crianças. As tribos em guerra lutam no deserto e, como um oásis não pode abrigar tropas, todos os viajantes da caravana precisam deixar suas armas na entrada.

Ao abordar uma bela jovem junto a um poço, a fim de perguntar-lhe onde morava o alquimista. Todavia, devido à impressão causada pela intensa beleza da jovem, Santiago aprendeu o elemento mais relevante da língua do mundo – o amor.

A moça, chamada Fátima, indica a residência do homem que cura as doenças das pessoas e o inglês, então, segue rumo à moradia do alquimista enquanto Fátima se afasta com a água que viera buscar. Santiago, por sua vez, permanece no poço, percebendo, instintivamente, que seu amor por Fátima permitirá que ele descubra todos os tesouros do mundo.

O Alquimista

Voltando à sua tenda, Santiago encontra um cavaleiro vestido inteiramente de preto com um falcão em seu ombro esquerdo. O cavaleiro usa turbante, e uma cobertura preta no rosto deixa apenas os olhos visíveis. Ele está montado em um enorme cavalo branco que se ergue sobre as patas traseiras.

O cavaleiro, então, puxa uma espada da bainha e pergunta “quem se atreve a ler o significado do voo dos falcões?”, pressionando a espada na testa do jovem pastor e, com esta ação, retirando-lhe uma pequena gota de sangue.

Santiago não teme a morte, pois isso permitiria que ele se juntasse à Alma do Mundo. Mesmo assim, explica ao cavaleiro que está apenas seguindo a sua Lenda Pessoal. A explicação pacifica o estrangeiro, que recolhe a espada e diz: “Eu tive que testar sua coragem – a qualidade essencial para entender a língua do mundo”.

Após um episódio de invasão militar, com o derramamento de sangue e a consequente condenação dos invasores, Santiago decide se encontrar com Fátima para declarar o seu amor. A moça retribui o sentimento e entende instintivamente a importância de sua busca.

O amor incondicional a faz permitir que ele siga seu sonho, sabendo que um dia ele voltará. A generosidade de Fátima será uma fonte de força para Santiago, à medida que avança em direção à realização de seu objetivo.

O Alquimista parte com o jovem rumo ao deserto, atravessando-o em direção às pirâmides. Santiago é aconselhado, nessa oportunidade, a ouvir seu coração, apesar do medo que este costuma expressar.

Episódio de pirâmides

Santiago atravessa o deserto em seu cavalo por muitas horas, tentando intuir a localização exata do tesouro. Seu coração, no entanto, parece não estar disposto a cooperar, perdendo-se em outros assuntos.

Seu coração, por fim, cede e sussurra ao pastor: “Esteja atento para o lugar onde você chorar. Porque nesse lugar estou eu, e nesse lugar está o seu tesouro”.  Seu cavalo escala mais uma duna e o coração de Santiago dá um salto. Ele vê as pirâmides à sua frente, iluminadas pela luz da lua.

O jovem cai de joelhos e chora. No local em que suas lágrimas caíram, um escaravelho passeava. Ele sabia que, naquele país, este inseto é considerado um símbolo sagrado e considera o ocorrido como um claro presságio de que aquele deve ser o local em que ele deveria cavar.

Após cavar, sem sucesso, por toda a noite, alguns ladrões avistam a cena e consideram que o jovem está escondendo alguma coisa de valor. Quando, por fim, o abordam e descobrem que o jovem não tinha nada, passam a espancá-lo sem piedade.

Santiago grita com eles, dizendo que procura pelo tesouro que apareceu em seus sonhos. Um dos ladrões diz que também experimentara sonhos recorrentes. Contudo, no seu caso, o tesouro indicado estava enterrado em uma igreja abandonada na Espanha, onde os pastores costumavam levar suas ovelhas para descansar. 

“Em meu sonho”, diz o ladrão, “havia um sicômoro crescendo nas ruínas da sacristia. Me disseram que, se cavasse as raízes daquela árvore, encontraria um tesouro escondido. No entanto, não sou tão estúpido a ponto de atravessar um deserto inteiro só por causa de um sonho”.

Depois que os ladrões partem, Santiago se senta e começa a rir. Ele já sabe onde o tesouro escondido está enterrado!

Epílogo

Santiago chega à igreja abandonada na Andaluzia, sua terra natal, para a qual ele pôde retornar com o ouro que o alquimista deixou no mosteiro do deserto. Cavando na sacristia sob o sicômoro, descobre um baú repleto de moedas de ouro, pedras preciosas, máscaras douradas e uma infinidade de joias.

“É verdade”, ele pensa, “a vida é realmente generosa para aqueles que buscam sua lenda pessoal”.

Notas finais

Como em tantas histórias clássicas de aventureiros em missões de busca, “O Alquimista” termina onde começou. O tesouro de Santiago estava, literalmente, debaixo de seu nariz. Entretanto, ele teve de atravessar um continente inteiro para o descobrir.

Isso, certamente, é central na visão de Coelho e na temática reflexiva deste célebre romance.

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Quem escreveu o livro?

O autor brasileiro PAULO COELHO nasceu em 1947 na cidade do Rio de Janeiro. Antes de dedicar-se inteiramente à literatura, trabalhou como diretor e ator de teatro, compositor e jornalista. Em 1986, PAULO COELHO fez a peregrinação a Santiago de Compostela, uma experiência mais tarde a ser documentado em seu livro The Pilgrimage. No ano seguinte, COELHO publicou O Alquimista. vendas iniciais lentas convencido de que sua primeira editora a largar o romance, mas ele passou a se tornar um dos livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Outros títulos incluem Brida (1990), As Valkírias (1992), Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei (1994), a coletânea das melhores colunas publicadas no jornal brasileiro Folha de São Paulo ENTITLE Maktub (1994), a compilação de textos Frases (1995), o Monte Cinco (1996), o manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika decide morrer (1998), The Devil and Miss Prym (2000), a compilação de contos tradicionais em Histórias para pais , filhos e netos (2001), Onze Minutos (2003), O Zahir (2005), a bruxa de Portobello (2006) e vencedor está só (a ser lançado em 2009). Durante os meses de Março, Abril, Maio e Junho de 2006, Paulo Coelho viajou para celebrar o 20º aniversário da sua peregrinação a Santiago de Compostela em 1986. Ele também ocupou surpresa sessões de autógrafos -... (Leia mais)

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